Vice-presidente do STF reforça compromisso do Judiciário com o combate ao tráfico de pessoas

Ministro Edson Fachin representou a Corte em conferência internacional promovida pela Procuradoria-Geral da República nesta quarta-feira (31).

31/07/2024 12:50 - Atualizado há 5 meses atrás
Foto: Flickr/MPF


O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, defendeu celeridade e união de esforços de autoridades nacionais e estrangeiras na erradicação do tráfico de pessoas. Fachin representou a Suprema Corte na abertura de conferência internacional sobre o tema, realizada nesta quarta-feira (31/7), na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.

Em seu discurso, o ministro chamou o tráfico de pessoas de “prática abominável”, observando que ela atinge os mais vulneráveis. E reforçou o compromisso do Judiciário brasileiro no combate a “uma das mais graves violações aos direitos humanos” em todo o mundo. “O tráfico de pessoas é um crime hediondo que afeta milhões de vidas, resultando em exploração sexual, trabalho análogo ao escravo, remoção de órgãos, adoção ilegal e diversas formas de servidão”, afirmou.

Cooperação

Fachin fez um apelo aos presentes na conferência para que a cooperação internacional seja intensificada e que as instituições internas apresentem respostas rápidas, “pois somente por meio dela poderemos enfrentar eficazmente este flagelo”. Defendeu ainda a criação de estratégias comuns, o compartilhamento de conhecimentos e o desenvolvimento de ações concretas para garantir justiça célere e eficaz para as vítimas.

Segundo o vice-presidente do STF, o respeito ao ser humano é tão vital quanto o respeito pela democracia e pelos direitos fundamentais. “Quem renuncia à democracia sepulta o futuro”, observou. O ministro também enalteceu a importância do encontro, fazendo referência ao 30 de julho, Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, instituído pelas Nações Unidas.

Autoridades

Participaram também da abertura da conferência o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e outras autoridades e especialistas no assunto.

Adriana Romeo /LM

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