TV Justiça fala dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

05/12/2008 11:52 - Atualizado há 12 meses atrás

O "Repórter Justiça" desta semana é sobre os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos – o documento assinado por quase duzentos países na busca de um mundo onde as relações internas e externas entre povos e governos fossem pautadas pelo diálogo e pelo respeito aos princípios fundamentais e, conseqüentemente, pela manuteção da paz no planeta. A TV Justiça apresenta versão inédita nesta sexta-feira, às 21h30, com reprises no sábado, às 19h, domingo, às 18h, e quarta-feira, às 20h30.

No Brasil, o que não faltam são exemplos de violação dos direitos humanos: homofobia, racismo, preconceito, presídios superlotados. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Câmara dos Deputados, deputado Pompeu de Mattos, diz que é preciso tratar o preso com mais respeito. "Hoje o preso está contido, mas amanhã ele estará contigo, por isso é preciso que ele seja tratado com dignidade, para que quando ele sair, ele possa voltar a conviver em sociedade", explica.

O ator Chico de Aquino já foi presidiário e conta que direitos humanos é algo que não existe dentro das penitenciárias. "Eu sofri tortura psicológica, tortura com lesões, desrespeito a mim e aos meus familiares. É um inferno! Você não vê respeito aos direitos humanos, respeito à pessoa que está lá. Certamente a grande maioria tem vontade de mudar de vida, mas o que falta é oportunidade", conta.

Apesar de tudo isso, algumas iniciativas têm movido o interesse do Poder Público pela manutenção dos direitos humanos. A prova é a criação de estatutos como o da Criança e do Adolescente e o do Idoso. O Judiciário implementou os juizados especiais e a justiça itinerante – uma forma de tentar fazer cumprir o que determina a Declaração Universal dos Direitos Humanos: o acesso à justiça. "Antes o juiz era tido como uma pessoa distante, inacessível. As pessoas temiam se aproximar dele, e ele por sua vez, também se sentia constrangido de participar de eventos sociais porque dele era exigido recato e distanciamento. Com o Estado Democrático de Direito, percebeu-se a necessidade de melhor compreender o Judiciário, uma necessidade de se mostrar por inteiro", explica o desembargador George Lopes Leite, um dos entrevistados do programa.

 

Fonte: TV Justiça

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