TV Justiça é destaque da apresentação do ministro Gilmar Mendes na China

Em viagem oficial à China, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, visitou hoje a Universidade de Pequim, onde foi recebido pelo vice-presidente Wu Zhipan e pelo decano da Faculdade de Direito Zhu Suli. Na ocasião, o ministro discursou para estudantes e professores de Direito e apresentou um vídeo sobre o papel da TV Justiça, além de falar do trabalho realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Brasil.

24/09/2009 12:52 - Atualizado há 9 meses atrás

Em viagem oficial à China, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, visitou hoje a Universidade de Pequim, onde foi recebido pelo vice-presidente Wu Zhipan e pelo decano da Faculdade de Direito Zhu Suli. Na ocasião, o ministro discursou para estudantes e professores de Direito e apresentou um vídeo sobre o papel da TV Justiça, além de falar do trabalho realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Brasil.

A iniciativa de um conselho para o Poder Judiciário e a transmissão ao vivo de sessões da Suprema  Corte é pioneira no mundo e atrai interesses de outras culturas. Durante a apresentação, estudantes, que lotaram o auditório da universidade, questionaram o ministro sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro e pediram detalhes sobre a independência judicial, combate à corrupção e direito ambiental. A interação foi surpreendente, uma vez que os alunos chineses não têm o hábito de se manifestar ou fazer perguntas em eventos.

O ministro também se encontrou com o responsável pela segurança pública na China e um dos nove componentes do Comitê de Estado Chinês, Zhou Yongkang. A conversa abriu espaço para uma cooperação mais próxima entre os dois países.

Em entrevista ao jornal local "Legal Daily" e a correspondentes da imprensa brasileira, Gilmar Mendes falou sobre acordos de cooperação que serão firmados entre Brasil e China para aperfeiçoar o sistema judicial dos dois países, no momento em que a economia de ambos busca destaque no cenário de recessão econômica mundial. Entre as possibilidades de cooperação, está prevista a troca em matéria de reforma judicial, gestão dos tribunais e formação de juízes para facilitar uma cooperação bilateral amistosa.

Uma análise de Zhou Yongkang mostra que tanto a China quanto o Brasil enfrentam problemas próprios do processo de desenvolvimento com a expansão da democracia judicial e a promoção da Justiça, por isso a necessidade de intercâmbio entre as duas nações.

Leia a íntegra do discurso do presidente do STF.

CM/AM

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