Tribunal destina mais de 100 mil capas de processos físicos para reciclagem
Ação faz parte do programa STF +Sustentável.
O Supremo Tribunal Federal (STF) destinou, em novembro, mais de 100 mil capas de processos físicos para reciclagem. Foram sete toneladas e meia de papel encaminhadas à cooperativa Recicle a Vida, localizada em Ceilândia (DF), com a qual o Tribunal mantém parceria.
O material estava armazenado desde 2018, ano em que foi realizada a última aquisição de capas de processos físicos no STF, e ocupava uma área de 14 metros quadrados no almoxarifado.
A transformação digital no Poder Judiciário foi determinante para o fim do uso das capas de papel. O peticionamento eletrônico no Tribunal começou no ano de 2007, e, de lá para cá, o processo judicial eletrônico (PJe) acabou por substituir gradualmente os documentos físicos na Corte, de forma a aumentar a eficiência e diminuir os gastos com logística e armazenamento de papel. Assim, a destinação do material para a reciclagem marca o encerramento de um ciclo no STF.
Nesse processo de transformação, as capas são primeiramente trituradas, como forma de segurança, já que contêm o timbrado do STF. Depois seguem para a reciclagem propriamente dita, quando poderão se tornar produtos de papelaria, caixas, sacolas de papel etc.
A iniciativa faz parte do Programa STF +Sustentável, criado na gestão do ministro Luís Roberto Barroso (biênio 2023-2025), que busca desenvolver e promover um conjunto de projetos e ações de sustentabilidade ambiental e social.