O Supremo Tribunal Federal dedicou hoje (26/3)  a primeira parte da sessão plenária a prestar uma homenagem ao centenário de nascimento do ministro Adalício Coelho Nogueira, que ocupou cadeira na Corte entre os anos de 1965 e 1972.

Em nome do Tribunal, o ministro Ilmar Galvão discursou, lembrando a biografia do jurista nascido na Bahia e seus feitos notáveis. Quanto a sua atuação no Supremo, o orador enfatizou que o ministro Adalício Coelho Nogueira deu o melhor de si no pesado encargo de julgar em última instância, tendo-se imposto no colegiado não apenas pela inteligência,  pela cultura jurídica e pela vocação de julgador, mas também pela fidalguia e pela extraordinária capacidade de fazer amigos.

O ministro Ilmar Galvão afirmou também que Adalício Coelho Nogueira foi um magistrado exemplar, destacando-se por sua independência e isenção. Galvão citou, ainda, a fala de Josafá Marinho, a qual lembrava que, nomeado durante o governo militar, o ministro Adalício “procedeu com correção ética, serenidade e segurança”.

Discursaram também o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o representante do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, José Eduardo Rangel de Alckmin. Os familiares do homenageado prestigiaram o evento. Estiveram no plenário do STF o filho do ministro, Adalício Coelho Nogueira Filho; a filha Yolanda Sá Nogueira; os netos Rodrigo Bona Nogueira, Wanda Bona Nogueira, Maria Beatriz Nogueira, Juraci Magalhães Neto, Mônica Nogueira; e o sobrinho Carlos Alberto Neves da Rocha.

Além dos familiares, compareceram à homenagem os ministros aposentados Octávio Galloti e Aldir Passarinho; o representante do Advogado-Geral da União, Moacir Antônio Machado da Silva; o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, o desembargador Carlos Alberto Dutra Cintra; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Braz Henriques de Oliveira; e o presidente do Instituto de Advogados do DF, Amauri José de Aquino Carvalho.

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