O Secretário de Comunicação do governo do Distrito Federal, Weligton  Luiz de Moraes, o deputado distrital Silvio Linhares e outras quatro pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal (Maria Cecília da Silva Landim, Paulo César de Ávila e Silva, Ivelise  Maria Pereira da  Silva  e Benjamim Segismundo de Jesus Roriz) deram entrada hoje (21/11) no Supremo Tribunal Federal com Petições individuais contra o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) para que o parlamentar confirme declaração publicada no “Jornal de Brasília”, no dia 14 de novembro último, quando do lançamento de sua candidatura ao governo Distrito Federal.

Na oportunidade, Magela teria dito: “A corrupção é, para atual governo, exatamente igual ao oxigênio para o corpo humano. A única possibilidade de esse governo existir é com  a corrupção”.

Argumentam os funcionários do GDF que “é  de enorme gravidade a acusação lançada pelo deputado Geraldo  Magela,  visto que atribui  a  todos aqueles  que compõem o atual Governo do Distrito Federal a pecha de corrupto. E que um governo é composto por cidadãos  que  passam a  ocupar  postos  na administração pública para  contribuírem na administração do bem comum. E, no momento em que é atribuído o crime de corrupção ao atual governo, atingiu-se a honra de todos os seus componentes  por ser o mesmo  um  de seus  integrantes”. 

Devido às acusações, os funcionários estão pedindo ao STF que intime deputado Geraldo Magela para que identifique, nominalmente, os servidores do atual governo a quem imputa a prática de corrupção e informe quais as medidas judiciais que adotou em razão dos crimes de corrupção de que teve conhecimento.

O governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, também entrou no STF, no último dia 20, com uma Petição contra o parlamentar petista para que num prazo de 48 horas explique ao Supremo as afirmações publicadas na imprensa.