O Ministério Público Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal dois inquéritos (Inq 1860 e 1861) em que o deputado federal Paulo Celso Fonseca Marinho (PFL-MA) e Adelmo de Andrade Soares são acusados pelos crimes de divulgação de fato inverídico, calúnia, difamação e injúria, previstos no Código Eleitoral.

Os dois Inquéritos foram decorrência de Queixa do candidato a deputado estadual no Maranhão, Humberto Ivar Araújo Coutinho. No primeiro, ele diz que o informativo “Sou mais Caxias” veiculou reportagem sob o título “Pistoleiros de Coutinho caem de bala em Tuntum”, ligando o candidato a pistoleiros supostamente contratados pelo prefeito do município de Tuntum.

Esta ação  (INQ 1860) foi  anexada  pelo Ministério Público ao Inquérito 1861 por tratar do mesmo assunto, incluindo outra denúncia contra Paulo Marinho e Adelmo Soares por crime eleitoral.

Neste outro, Humberto Coutinho alega que o mesmo informativo de campanha “Sou mais Caxias”, veiculou reportagem com uma montagem da imagem do candidato que o deixou com características de vampiro. O candidato a deputado estadual alega que o informativo foi editado em gráfica de propriedade de Paulo Marinho. O relator dos dois Inquéritos é o ministro Sepúlveda Pertence.

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