Supremo inaugura amanhã (20/04) Laboratório para conservar e restaurar obras raras e antigas
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Maurício Corrêa, inaugura amanhã (20/04), às 18h, o Laboratório de Conservação e Restauro de Documentos, onde serão preservados, conservados e restaurados os milhares de documentos, processos e livros que compõem o acervo da Corte. O laboratório faz parte da Coordenadoria de Arquivo, um braço da Secretaria de Documentação, e foi montado no subsolo do Anexo I do STF, Ala A, em frente à Seção de Encadernação.
No dia da inauguração, o público terá oportunidade de ver, no corredor da Ala A do Anexo I, uma exposição de importantes obras históricas, danificadas em diferentes graus. Todas estarão acompanhadas de uma ficha técnica sobre o que são e como terão que ser preservadas ou restauradas.
Há, por exemplo, um Habeas Corpus impetrado por Jânio Quadros em 1968, contra o ministro da Justiça na época, Luiz Antônio Gama e Silva, que havia decretado portaria para manter o ex-presidente da República em domicílio forçado por 120 dias, em Corumbá, no Mato Grosso. Jânio estava sendo punido por entrevistas em que criticava duramente o governo. O HC foi indeferido e encontra-se no estágio de conservação.
No acervo -, que reúne 90 mil volumes da Biblioteca, 664 metros de processos do Arquivo, e um número não quantificável de volumes do Museu do STF -, há preciosidades históricas, como obras raras do século XVII, processos da época do Império e dos primórdios da República e livros de posse de ministros desde 1828.
O laboratório conta com máquinas como câmara de exaustão, que higieniza as obras, prensa de encaixe, para costura, e a máquina obturadora de papéis, conhecida como MOP. Ela auxilia o restaurador a preencher as áreas do papel que foram danificadas.
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