STF participa da campanha “24 Horas Pelo Glaucoma”
No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas têm a doença, e quase a metade desconhece sua condição.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aderiu à campanha “24 Horas pelo Glaucoma”, promovida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) para estimular o diagnóstico e o tratamento precoces dessa doença. Com isso, o edifício-sede do Tribunal será iluminado com a cor verde de hoje (20) até 31/5.
A campanha “24 Horas pelo Glaucoma” ocorre em sintonia com a Lei 10.456/2002, que instituiu o 26 de maio como Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença é considerada a maior causa de cegueira evitável no mundo.
Doença
O glaucoma é causado, principalmente, pela elevação da pressão intraocular, que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira. Os fatores de risco são hereditariedade, diabetes, traumas oculares e idade superior a 35/40 anos.
O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior, que impede a saída do humor aquoso e aumenta a pressão intraocular.
A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento súbito de pressão intraocular. O glaucoma congênito (forma mais rara) acomete os recém-nascidos, e o glaucoma secundário é decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes e catarata.
De acordo com o CBO, cerca de 80 milhões de pessoas sofrem com esse transtorno, sendo que 4,5 milhões de casos resultaram na perda total de visão. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas têm a doença, e quase a metade desconhece sua condição, por ser um transtorno de evolução silenciosa, sem dor ou incômodo na fase inicial.
A boa notícia é que o glaucoma, mesmo que não tenha cura, pode ser controlado com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais rápido for o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão.
VP, com informações do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e do site Drauzio (UOL)//CF