Na tarde de hoje (26/4), servidores do STF encaminharam à assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal nota contestando o teor de reportagem veiculada em jornal de circulação nacional. Abaixo, inteiro teor da nota:

“Os Servidores do Supremo Tribunal Federal manifestam sua indignação em face da matéria veiculada pelo jornal ‘O Estado de São Paulo’, do dia 26 de abril de 2002, intitulada ‘Funcionários são os mais bem pagos do País’, de autoria da jornalista Christiane Samarco,  referindo-se a funcionários do Poder Judiciário federal, uma vez que o artigo se refere a dados completamente distorcidos da realidade, e, em vários pontos, informações importantes são omitidas. A verdade é que os servidores não tiveram reajuste de 11,98%; o que houve foi uma recomposição salarial em virtude da subtração ocorrida na conversão da URV. O reajuste de  3,5% no início deste ano não foi concedido só ao Judiciário, mas a todos os Poderes. No atual Plano de Cargos e Salários (PCS), o vencimento inicial do analista  é de R$ 1.429,75 e o vencimento final é de R$ 2.931,75, valor alcançado após 15 anos de serviço. Com o projeto ainda não aprovado, o inicial será de R$ 3.000,00 e o final, após 15 anos, será de R$ 4.959,00, e não R$ 6.447,60 como consta na matéria. Com relação ao quadro demonstrado, vale a pena lembrar que o aumento com gasto de pessoal do Judiciário se deveu à instalação de centenas de varas federais por todo o país. Justiça seja feita, principalmente quanto aos servidores novatos do Judiciário!”

Fabiano Rodrigues de Abreu

Analista Judiciário/Área Judiciária

Representante dos servidores novatos do STF

Nota da Assessoria de Imprensa do STF:

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio, no último dia 10, afirmou que deseja ver aprovado o quanto antes, no Congresso Nacional, o projeto de reestruturação do Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário.

Para o presidente do Supremo, a aprovação do PCS é importante, sobretudo no tocante aos novos servidores, principais beneficiados com as mudanças. A afirmação foi feita durante reunião com o deputado Rubens Bueno (PPS-RJ).