Servidores do Judiciário comunicam presidente do STF sobre paralisação
Em audiência hoje (26/6) no Supremo Tribunal Federal, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF (Sindjus), comunicaram ao presidente da Casa, ministro Maurício Corrêa, paralisação dos servidores no dia 8 de julho em protesto contra a reforma da Previdência.
O coordenador-geral do sindicato, Roberto Policarpo, afirmou que, em assembléia ocorrida na tarde de hoje, em Brasília, os servidores aprovaram paralisação de duas horas e, em seguida, uma nova assembléia para tomarem novas decisões.
Também durante a reunião, os representantes entregaram ao ministro um documento em que manifestam a posição dos servidores públicos em relação à reforma da Previdência. “Esse documento representa a defesa do servidor”, classificou Policarpo, ressaltando que a reforma proposta pelo governo não é justa.
Segundo ele, “o problema está no serviço militar e no Poder Executivo. Este está entrando em processo de terceirização”, afirma. Para a classe, o processo de reconstrução do serviço público, proposto pelo governo, deve acontecer de maneira inversa.
O sindicato alega que no Poder Judiciário e no Ministério Público, isoladamente, os servidores atuais pagam os aposentados. “Para cada R$ 100 gastos com servidores ativos, deve-se gastar no máximo 33 reais com servidores aposentados”, disse. Segundo ele, essa proporção no Judiciário é de 100/26 e no Ministério Público é de 100/33.
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