Representantes do Fórum de Combate à Pirataria pedem que a prisão de Law Kin Chong seja mantida

Receosos quanto ao julgamento do habeas corpus impetrado no Supremo pelo comerciante chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong (HC 85298), empresários da indústria de software, parlamentares e representantes do Fórum Nacional de Combate à Pirataria conversaram na manhã desta quarta-feira (16/2) com o presidente do Supremo, ministro Nelson Jobim. Eles trouxeram um memorial em que sustentam o indeferimento, no mérito, do habeas corpus, cujo julgamento pode ocorrer em março. A liminar requerida no habeas foi negada em 28 de dezembro do ano passado.
“Estamos preocupados caso ele seja solto. Seria um grande retrocesso. Ele é o chefe de uma grande quadrilha”, afirmou o deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), que foi presidente da CPI da Pirataria, a comissão parlamentar de inquérito que investigou a pirataria de produtos industrializados e a sonegação fiscal.
Acusado de corrupção ativa e de tentar impedir os trabalhos da CPI, Law Kin Chong pede, no Supremo, a revogação de sua prisão preventiva, decretada pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, para que possa responder ao processo contra ele em liberdade.
Após receber o relatório, o ministro Jobim enfatizou que o Tribunal mantém o pressuposto de analisar o caso com a devida imparcialidade.
SI/CFJ
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28/12/2004 – Supremo mantém prisão preventiva de Law Kin Chong

Ministro Cezar Peluso, relator (cópia em alta resolução)