Representante da universidade do Amazonas diz que cotas ajudaram a universalizar ensino universitário no estado

05/03/2010 18:45 - Atualizado há 9 meses atrás

O vice-reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Carlos Eduardo de Souza Gonçalvez, afirmou nesta sexta-feira (5) que o sistema de cotas ajudou a universalizar o ensino universitário em todo o estado. Ele foi um dos participantes da audiência pública do Supremo Tribunal Federal (STF) que debateu o sistema de cotas raciais em universidades públicas.

A audiência foi realizada durante os dias 3 e 5 de março no STF e vai subsidiar o julgamento de dois processos que contestam a utilização de critérios raciais para o acesso a vagas nas universidades públicas. O ministro Ricardo Lewandowski é o relator das ações e foi o responsável pela convocação da audiência pública.

Gonçalvez lembrou que o Amazonas é um estado gigantesco em termos territoriais, com pouca densidade demográfica, e que mais de 50% da população vive na capital. Segundo ele, a UEA foi criada em 2001 com o objetivo de interiorizar o ensino superior.

Em 2005, foi criado o sistema de cotas e, segundo ele, foi por meio desse sistema que a UEA conseguiu universalizar o ensino universitário no estado. Dos 22 mil alunos que a universidade tem hoje, 17 mil são do interior. “As cotas significaram uma maneira de distribuir melhor o nosso potencial no Estado”, disse.

Ainda segundo Gonçalvez, o desempenho dos cotistas é muito bom, consideradas as deficiências de formação que têm quando chegam à universidade.

RR/EH

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