Relator pede dia para julgar denúncia da Operação Furacão
O Plenário do STF se prepara para analisar, em breve, se recebe a denúncia contra os indiciados em virtude da Operação Furacão, realizada pela Polícia Federal.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para analisar, em breve, se recebe a denúncia contra os indiciados em virtude da Operação Furacão, realizada pela Polícia Federal. No último dia 26, o relator do Inquérito (Inq) 2424, ministro Cezar Peluso, enviou os autos do processo para a Presidência do Supremo, para que seja designada a data em que a Corte vai decidir se recebe ou não a denúncia.
No mesmo despacho, Cezar Peluso decretou a extinção da punibilidade do denunciado José Ricardo de Siqueira Regueira – que era desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, falecido em julho último, no Rio de Janeiro, em conseqüência de infecção generalizada.
Após o desmembramento do inquérito, em abril de 2007, continuaram sob investigação do STF apenas o ministro do STJ Paulo Geraldo de Oliveira Medina, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região José Eduardo Carreira Alvim, o juiz federal do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP) Ernesto da Luz Pinto Dória e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira. No mesmo mês, o relator acolheu pedido do Ministério Público e incluiu no processo em curso no STF o advogado Virgílio Medina.
Operação Furacão
De acordo com a Polícia Federal, a Operação Furacão teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava na exploração do jogo ilegal e cometia crimes contra a administração pública. De acordo com o site de notícias da PF, foram cumpridos 70 Mandados de Busca e Apreensão e 25 Mandados de Prisão contra chefes de grupos ligados a jogos ilegais, empresários, advogados, policiais civis e federais, magistrados e um membro do Ministério Público Federal.
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