Rádio Justiça fecha 2008 com três prêmios nacionais e reforça seu papel de emissora pública institucional
No ano de 2008, a Rádio Justiça passou por uma transformação profunda: além de ganhar instalações próprias, passou a se dedicar exclusivamente à sua missão de emissora pública institucional do Poder Judiciário brasileiro. Arrebatou o V Prêmio AMB de Jornalismo, na categoria Rádio Nacional, onde foi o único veículo público selecionado entre os finalistas, e mais duas estatuetas no 6º Prêmio Nacional de Comunicação & Justiça, promovido pelo Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom), em duas categorias: “Programa de Rádio”, com a radionovela "Justiça em Cena", e “Reportagem de Rádio”, com a série "Guarda Compartilhada".
A radionovela "Justiça em Cena" tem roteiro de Guilherme Macedo, direção de Viviane Yanagui e sonoplastia de Marcus Tavares. Já a série de reportagens "Guarda Compartilhada" foi produzida pela repórter Roniara Castilhos, com trabalhos técnicos de Cláudio Tavares.
Já o prêmio da AMB foi dado ao jornalista Caio D’Arcanchy pela a série de reportagens “Violência no Trânsito”, que retratam os principais problemas do trânsito nas grandes capitais brasileiras, a responsabilidade do motorista em acidentes, as lacunas deixadas pela fiscalização e as ações praticadas pelo Estado para minimizar as tragédias envolvendo veículos. Na mesma categoria, concorreram com a Rádio Justiça as reportagens “Compra de Diploma”, da Rádio Gazeta AM, e “Penas Alternativas”, da Rádio Eldorado, controlada pelo grupo O Estado de São Paulo.
Nova etapa
A partir de 5 de maio deste ano, todos os profissionais passaram a se dedicar à tarefa de transformar a Rádio Justiça em verdadeira emissora institucional, o que gerou aumento bastante significativo nas horas diárias de programação sobre Justiça, Direito, direitos e cidadania.
Nos primeiros meses do ano, a quantidade média de matérias produzida por mês foi de 1.900. Nos meses finais de 2008, a média é de 3.300 matérias, um aumento de 57% no número total. Depois de algumas mudanças na grade, 22 horas da programação diária passaram a ser jornalísticas e exclusivamente dedicadas à missão da Rádio Justiça.
Há ainda média de 40 minutos diários de notícias da Justiça lidas durante o horário restante de programação musical, o que chega ao total de 22 horas e 40 minutos de programação jornalística. O aumento de horas dedicadas exclusivamente à veiculação de material jornalístico de segunda a sexta-feira sobre justiça, direitos e cidadania foi da ordem de 1.115%.
Também há melhor utilização da faixa de horário dedicada à educação, com a adaptação para o formato radiofônico do programa "Saber Direito" e com a facilidade do download dos arquivos de áudio.
A educação infantil em direitos e cidadania também foi enfocado em 2008. Projeto do ministro Eros Grau, o programa "Aprendendo Direitinho" estreou em 12 de outubro, Dia das Crianças, e teve resultado muito acima do esperado. Sessenta emissoras de 17 Estados do Brasil retransmitiram os 10 episódios do programa em sua grade. No dia 31 de outubro, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal iniciou parceria que vai transformar o programa "Aprendendo Direitinho" em material escolar das escolas públicas do DF. Serão 14 escolas num projeto-piloto para o ano de 2009, com a intenção de atingir todas as 619 escolas da rede em 2010. Além disso, a radionovela "Justiça em Cena" passou a ser retransmitida diariamente por 40 emissoras de rádio em todo o País.
Banco de fontes
Em maio de 2008, foi feita reformulação no banco de fontes da emissora, com a intenção de imprimir mais qualidade à produção e aproximar os operadores e grandes nomes do Direito da Rádio Justiça, veículo oficial de comunicação da Justiça brasileira. Em 8 de dezembro de 2008, foi iniciada uma nova fase nesse processo, a introdução das falas de consultores.
Expoentes do Direito brasileiro passam a ter um quadro semanal dentro da programação da Rádio Justiça, falando sempre dos temas nos quais são especialistas, em linguagem acessível para a população. Entre os consultores estão o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o advogado Luiz Flávio D’Urso, presidente da OAB São Paulo, e o ministro aposentado do STF Carlos Velloso.