O sistema de cotas para negros foi adotado pela primeira vez na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 2001. De lá para cá, outras universidades também adotaram o mesmo sistema, que destina para negros e pardos um percentual das vagas do vestibular.

A adoção desse sistema tem gerado críticas e elogios por parte de educadores, políticos e autoridades, de modo geral. Os que são a favor alegam que não há como brancos e negros competirem em condições de igualdade pelas vagas, já que a maioria daqueles que vivem em comunidades carentes ou sem condições sociais é negra. Os que são contrários, dizem que se sentem prejudicados pela redução das vagas em vestibulares e que a lei deve tratar a todos de forma igual.

Polêmicas à parte, este ano as primeiras turmas das universidades brasileiras que adotaram o sistema de cota se formaram. E o Justiça em Movimento pergunta: qual é a avaliação do sistema hoje? Ainda são necessários ajustes? Os estudantes que entram na universidade pela política de cotas sofrem discriminação?

Acompanhe o debate desta quarta-feira (17), às 11h10, no Justiça em Movimento, o programa que leva aos ouvintes assuntos cotidianos, tratados e debatidos por especialistas, que mais do que dicas práticas, trazem à tona discussões qualificadas e com relevância social.

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