A campanha de combate à corrupção do Ministério Público, focada nas crianças, pode mudar a cultura brasileira da impunidade? No Fórum, o economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, e o cientista político, Ricardo Caldas, discutem as raízes históricas e culturais da corrupção no Brasil. A TV Justiça apresenta versão inédita do programa nesta sexta feira, às 20h30, com reprises no sábado, às 20h, domingo, às 18h, segunda-feira, às 21h e quarta-feira, às 12h.

Para Castelo Branco, "a sociedade brasileira tem uma noção deturpada do Estado, não sabe separar o que é público e privado, não leva em consideração que o Estado somos todos nós" e "trabalhar com as crianças de hoje pode criar no futuro uma geração com outra visão do Estado e que veja a corrupção com outros olhos."

Os dois especialistas falam do ranking de países onde há maior percepção da corrupção, pesquisa que é feita anualmente pela ONG Transparência Internacional. Nos dois últimos anos, o Brasil ficou com nota 3,5, classificação que segundo Ricardo Caldas "mostra um nível altíssimo de corrupção, uma corrupção endêmica.                                                                                                                                                                                                                                                                                  

Fonte: TV Justiça