O procurador regional da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros entrou com Queixa-crime (INQ 1766-3) por calúnia contra o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.  Ele teria dito, em reunião com vários subprocuradores-gerais da República, “de forma peremptória” que o procurador regional veiculou em jornais a existência de irregularidades na construção do novo prédio da Procuradoria Geral da República “como forma de ameaçar, pressionar, retaliar e chantagear o procurador-geral a promovê-lo ao cargo de subprocurador-geral”.

O procurador regional afirma, na Queixa-crime, que renunciou à promoção por merecimento enquanto Geraldo Brindeiro ocupasse a Procuradoria Geral e esperou que fosse reconduzido ao cargo para, então, entrar com a ação, com base na Constituição Federal e no Código Penal Brasileiro.