Presidente do STF discute reforma da Previdência com magistrados, agentes públicos e parlamentares (atualizada)
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Maurício Corrêa, recebeu hoje (29/7), em audiência, a visita do representante do Comitê Nacional de Agentes Públicos, David Torres. Ele veio pedir apoio ao presidente Maurício Corrêa para que haja um trabalho conjunto entre magistrados e ocupantes de cargos de carreira de Estado em defesa da reforma da Previdência.
“Nós queremos unir todos os esforços para defender uma Previdência justa. Se não tiver nenhuma resistência contra a reforma da Previdência vai ficar muito fácil para o governo fazer qualquer outra reforma tirando o direitos dos trabalhadores”, afirmou. Segundo David Torres, o Comitê Nacional de Agentes Públicos reúne aproximadamente 200 mil pessoas dentre promotores, procuradores, delegados de polícia, fiscais e juízes.
O presidente do Supremo Tribunal Federal conversou sobre a reforma da Previdência tamb[em com o deputado federal Fleury Filho (PTB/SP). Segundo o deputado, o seu partido é favorável à modificação do subteto. “O nosso partido apóia as posições adotadas pelo ministro Maurício Corrêa em defesa da magistratura e do Ministério Público”, disse o deputado.
A reforma da Previdência foi o motivo de outra audiência, concedida ao desembargador Marco Antônio Marques, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que veio acompanhado pelo presidente do Partido Liberal, deputado Waldemar Costa Neto.
Por fim, ainda na tarde de hoje, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Maurício Corrêa, recebeu a visita dos presidentes das Associações dos Magistrados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, Doorgal Gustavo Borges de Andrada e Luiz Felipe Salomão, respectivamente. Eles conversaram com o presidente sobre a assembléia que reunirá amanhã (30/7), na Associação dos Magistrados do Brasil, 56 presidentes de associações de juízes estaduais, do trabalho e militares, que decidirão se a greve da magistratura, com início dia 5 de agosto, será mantida.
“Vamos deliberar se a paralisação será mantida, adiada ou suspensa, sobretudo em razão do apelo que o ministro fez na sexta-feira passada para que os juízes não entrem em greve”, afirmou Doorgal, ressaltando que o diálogo entre as lideranças do Congresso e da magistratura recomeçou.
Maurício Corrêa com Doorgal Borges (cópia em alta resolução)
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