Presidente do STF abre sessão plenária com palavras de pesar pelo falecimento do ministro Menezes Direito

09/09/2009 12:36 - Atualizado há 9 meses atrás

Antes de começar a sessão plenária de julgamentos na manhã desta quarta-feira (9), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, registrou pesar pelo falecimento do ministro Menezes Direito, ocorrido no dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro.

O ministro Gilmar Mendes afirmou: “o pesadelo da dor maior assaltou covardemente o Supremo levando um de seus mais queridos membros”. Segundo o ministro, a homenagem regimental será realizada pelo Supremo depois de superado o devido tempo de tristeza e luto. No entanto, fez questão de registrar sua resignação com a perda de um magistrado como Menezes Direito. Falou ainda sobre o “profundo desconsolo” pela falta que ele fará à necessária e cotidiana construção da Justiça, da cidadania e da ética. Gilmar Mendes disse também que, no plenário, a imagem da cadeira vazia do ministro Menezes Direito simboliza com perfeição a falta que ele fará ao Judiciário e ao país.

O presidente do STF também registrou com pesar o falecimento do advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, que “integrava o seleto quadro dos notáveis juristas e patrocinava as grandes e pequenas causas que tramitavam pelos tribunais de Brasília”.

“O consolo dos seus amigos e companheiros de jornada é a certeza de que José Guilherme Villela sabia da admiração e da estima que amealhou por toda a vida”, destacou.

Advocacia, AGU e PGR

Também manifestaram pesar pela morte dos ministros o representante dos advogados, Pedro Gordilho; o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli; e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Pedro Gordilho falou sobre “o visível fundamento humanista que se extrai dos discursos, pronunciamentos e votos” do ministro Menezes Direito “sempre seguros e impecáveis”.

“Em nosso pleito de justiça, consola-nos o certificado de que os mortos ilustres tiveram suas vidas e suas carreiras perpassadas pela incandescência da luz e continuarão a brilhar como diamantes, no mais alto grau de lapidação”, afirmou Gordilho.

Roberto Gurgel disse que Menezes Direito “deixa ao Ministério Público a lembrança de juiz que a partir do estudo extremamente minucioso dos autos e do domínio completo da doutrina e jurisprudência sempre proferia julgamento que examinava a questão em todos os seus múltiplos aspectos, sem deixar de enfrentar um único deles. Suas decisões eram notável exemplo de precisão porque resultantes do conhecimento profundo do caso”. Ele expressou o reconhecimento do Ministério Público pelos serviços prestados à Justiça brasileira pelo eminente ministro Menezes Direito e pelo advogado José Guilherme Villela.

Da mesma forma, a AGU se associou às homenagens prestadas e palavras ditas sobre a morte de ambos. “Gostaríamos também de externar as condolências às famílias tanto do ministro Menezes Direito quanto do doutor José Guilherme”, afirmou Toffoli.

CM/AM
 

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