Com depoimento marcado para esta quarta-feira (6), às 14h30, na Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas Clandestinas (CPI dos Grampos), o delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz entrou com Mandado de Segurança (MS 27490), no Supremo Tribunal Federal (STF), em que pede a concessão de liminar para adiar seu comparecimento à Câmara dos Deputados.

Ex-chefe da Operação Satiagraha, que investigou crimes financeiros, Protógenes Queiroz alegou na noite desta terça-feira que não poderia depor em razão de curso de aperfeiçoamento de que participa na PF. De acordo com o advogado do delegado, o curso de aperfeiçoamento da Polícia termina no dia 22, e “a ausência poderá acarretar-lhe dano absolutamente irreparável, relativamente a falta que não é aceitável”.

Assim, o delegado pede que seja suspensa a convocação para depor como testemunha, reconhecendo-se seu direito líquido e certo “em ser ouvido em oportunidade diversa, depois de concluir o curso de formação a que está sendo submetido na Academia Nacional de Polícia”.

O Mandado de Segurança foi distribuído para a relatoria do ministro Menezes Direito.

EH