Foi interrompido, no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento de Questão de Ordem na Ação Penal (AP) 333, contra o ex-deputado federal Ronaldo Cunha Lima (PSDB/PB). A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, que deveria proferir seu voto-vista na Questão de Ordem suscitada pelo relator na segunda-feira passada, sugeriu ao Plenário que fosse analisada antes uma questão preliminar levantada pela defesa, quanto à competência do STF para julgar crime doloso contra a vida, mesmo que tentado, praticado por pessoa que possui foro privilegiado por prerrogativa de função.

Os ministros passaram então a analisar essa questão. Votaram pela competência do STF para julgar o caso o relator, ministro Joaquim Barbosa, e os ministros Eros Grau e Carlos Ayres Britto. O ministro Marco Aurélio pediu vista dessa questão de ordem.

Ao retomar o julgamento em sessão plenária posterior, o Plenário deverá concluir a análise da questão de ordem que está com vista para o ministro Marco Aurélio. Ultrapassada a questão, os ministros voltam a analisar a questão de ordem que está com vista para a ministra Cármen Lúcia, a respeito da continuação do julgamento do caso pelo STF, diante da renúncia do ex-parlamentar.

Em instantes, mais detalhes.