MPF ajuíza outra ação contra deputado Vadão Gomes por improbidade administrativa
O Supremo Tribunal Federal recebeu os autos de Ação Civil Pública (Pet 3033), ajuizada pelo Ministério Público Federal, contra o deputado federal Vadão Gomes (PPB-SP) e mais cinco pessoas que teriam supostamente cometido atos de improbidade administrativa e causado prejuízos aos cofres da União. Eles são acusados, pelo MPF, por desvio de verbas repassadas pelo Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) – órgão do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária – à Associação dos Produtores Rurais de Meridiano (SP). Os autos foram enviados ao STF em razão do foro especial a que tem direito o parlamentar.
A Procuradoria da República em São José do Rio Preto pede o ressarcimento integral aos cofres federais da quantia de R$ 87.535,69 e a condenação dos envolvidos por improbidade administrativa.
Ontem, o pleno do STF já havia recebido uma denúncia (Inq 1748) contra o deputado e outros, pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, estelionato, peculato e formação de quadrilha ou bando (artigos 288, 299, 304, 171, 312 e 29, do Código Penal). Vadão e mais sete pessoas foram denunciados por, supostamente, desviarem verbas federais de convênios celebrados entre o Denacoop e do Sindicato Rural de Urupês (SP), com a finalidade de promover políticos na região, capitaneados pelo deputado federal.
Uma outra ação do Ministério Público Federal – Ação Civil Pública (Pet 2981) – contra o deputado federal Vadão Gomes (PPB/SP) e mais oito pessoas também tramita no STF. Ela pede a condenação do deputado e outros também por atos de improbidade administrativa e prejuízos aos cofres da União sob a acusação de terem desviado verbas repassadas à Cooperativa Agrícola Mista dos Produtores da Região de Jales (Coopjales), no estado de São Paulo.
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