A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Ellen Gracie, destacou o pioneirismo dos integrantes da primeira composição do CNJ. Em discurso proferido na posse dos novos conselheiros nomeados para o biênio de 2007/2009, a ministra destacou que a entidade foi inaugurada em momento de crise do Poder Judiciário.

De acordo com Ellen Gracie, aquele momento revelava a necessidade premente de estabelecer um centro de pensamento para um Poder em crise, quando existia uma “defasagem entre a demanda, acrescida por seus serviços, e a resistência em renovar e, quando necessário, ampliar sua infra-estrutura de atendimento e atualizar seus métodos de trabalho”.

A presidente do CNJ destacou que o legado desses dois anos formadores é “extremamente rico e diversificado”, com um grande acervo de ações e resultados. Para ela, o estabelecimento de estratégias para o fluxo processual é um marco que assinala a nobre função de órgão de planejamento do CNJ.

A presidente Ellen Gracie ressaltou que “o Conselho se reafirma como órgão de coordenação de um Poder que antes, por se encontrar disperso e atomizado, carecia da indispensável coesão e presença política para fazer sentir sua necessidade de reaparelhamento de modo a poder vencer os desafios da intensa demanda a que é submetido”.

Confira, na íntegra, o discurso da ministra, no qual ela destaca as principais ações do CNJ e seus protagonistas nos dois primeiros anos de seu funcionamento.

IN/RR