Maurício Corrêa inaugura Laboratório de Conservação e Restauro do STF
Durante a solenidade de inauguração do Laboratório de Conservação e Restauro do Supremo Tribunal Federal, hoje (20/4), o presidente da Corte, ministro Maurício Corrêa, frisou a importância da instalação do serviço para as futuras gerações. Ele informou que o acervo do Tribunal tem milhares de peças, algumas raras e outras valiosas, que demandam medidas preventivas para serem preservadas.
“A magnitude desse acervo, em especial pelo valor histórico de que se revestem muitos processos, documentos e livros, tornou indispensável a instalação deste Laboratório de Conservação e Restauro”, afirmou o presidente. Segundo ele, trata-se de “medida básica que, embora não possa atender integralmente à demanda, assegura o início de um trabalho destinado a garantir a transmissão deste inestimável patrimônio para a posteridade”.
Para o presidente do Supremo, o custo da conservação dos documentos da Corte deve ser avaliado sob esse prisma. “Não como um gasto presente, mas sim como um investimento para que as gerações vindouras, conhecendo o passado, possam projetar um futuro cada vez mais alvissareiro”, avaliou.
O ministro Carlos Ayres Britto, presente à solenidade, foi convidado por Maurício Corrêa para descerrar a placa de inauguração do laboratório. “Este evento de que participamos hoje nos coloca diante dos olhos o passado, absolutamente necessário. A restauração de documentos significa a nossa identidade cultural”, disse Britto, destacando, também, estar “entre entusiasmado e agradecido” pela oportunidade de convívio com o ministro Corrêa, que se aposenta no próximo mês.
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