Marco Aurélio minimiza afirmações de secretário-geral da Presidência do Paraguai
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio, minimizou hoje (18/12) as declarações do secretário-geral da Presidência do Paraguai, Jesús Argaña, que, segundo agências internacionais, teria dito que outros interesses – financeiros – predominaram durante o julgamento da Extradição do ex-general Lino Oviedo.
Jesús Arganã, filho do político assassinado Luis Argaña, ainda teria afirmado ter certeza de que “correu muita grana” para que os ministros negassem o pedido de Extradição feito pelo governo paraguaio. “É uma visão apaixonada do filho da vítima fatal (Luis Argaña). É uma visão que nós não podemos potencializar e de modo algum reflete a opinião em si do país irmão”, comentou Marco Aurélio. “O escore (no julgamento da Extradição) foi muito expressivo: 11 votos a zero”, completou o presidente do STF.
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