Libanês acusado de tráfico de armas pede suspensão de prisão preventiva ao Supremo
Os advogados do empresário libanês N.R.E.H., proprietário da loja de armamentos Monte Líbano, na cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira do Paraguai com o estado do Mato Grosso do Sul, impetraram no Supremo Tribunal Federal (STF) o Habeas Corpus (HC) 92754, com pedido de liminar, para responder a processo em liberdade. O libanês responde a ação penal pelo suposto crime de tráfico internacional de armas (artigo 18 da Lei 10.826/03), e se encontra preso desde agosto de 2006.
A defesa salienta o excesso de prazo na prisão preventiva do acusado que já ultrapassa um ano. Segundo os advogados, o empresário continua preso “em virtude de pernicioso efeito de um preconceito rasteiro pelo fato de não ser brasileiro, mas libanês.” Outro motivo, de acordo com a defesa, para a demora na custódia do réu são as diligências requeridas pelo Ministério Publico na fase de alegações finais. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de liberdade ao empresário.
No STF, o relator do habeas é o ministro Menezes Direito.
SP/LF