O presidente do Supremo, ministro Nelson Jobim, participou na manhã desta segunda-feira (21/3) da inauguração da Sala da Turma Nacional de Uniformização e Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, na sede do Conselho da Justiça Federal, em Brasília. A sala recebeu o nome de Fabíola Bernardi, em homenagem à juíza federal que trabalhava em Tabatinga (AM), na fronteira com a Colômbia, e morreu num acidente aéreo quando ia, a serviço, daquela cidade a Belém (PA).

O coordenador-geral da Justiça Federal, ministro Ari Pargendler, destacou o trabalho da juíza e saudou os familiares dela, em especial a juíza Priscila Bernadi, presente à cerimônia. Já o ministro Jobim disse que a solenidade tinha duplo aspecto: primeiro, mostrava que a Justiça Federal brasileira não esquece seus membros e os que lhe prestam bons serviços e, segundo, revelava a capilaridade da Justiça Federal. “Quando conseguimos nos expandir, levamos o Estado aos locais mais distantes”, afirmou Jobim. Ele também lembrou que, onde não há a presença do Estado, a solução de controvérsias acontece à margem da lei.

SI

Jobim inaugura sala no CJF (cópia em alta resolução)