Jobim participa de cerimônia de inscrição de herói da Amazônia no Panteão da Pátria

17/11/2004 15:54 - Atualizado há 12 meses atrás

José Plácido de Castro, “o libertador do Acre”, entrou hoje (17/11) para o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. O monumento, na Praça dos Três Poderes em Brasília, abriga um grande livro de bronze e aço, em cujas páginas são inscritos os nomes dos heróis nacionais. A cerimônia de inscrição de Plácido de Castro foi realizada na manhã desta quarta-feira e contou com as presenças do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, do governador do Acre, Jorge Viana, do senador Tião Viana (PT/AC), autor do projeto de lei que indicou o líder revolucionário ao memorial, além de autoridades do governo do Distrito Federal e familiares de Castro.


Nascido em 1892, em São Gabriel (RS), e assassinado em 1908, Plácido de Castro liderou a Revolução Acreana em 1902. O movimento de luta armada de seringueiros e índios, contra a dominação estrangeira na região que hoje corresponde ao Acre, resultou na incorporação da área ao Brasil, em negociação conduzida pelo então ministro das Relações Exteriores, o Barão do Rio Branco. Por meio do Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, o Acre deixou de pertencer à Bolívia e passou a ser oficialmente brasileiro.


Plácido de Castro é o primeiro personagem da Amazônia a entrar para o “Livro dos Heróis”, no qual estão gravados os nomes de Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes -, Zumbi dos Palmares, Marechal Deodoro da Fonseca, D. Pedro I e Duque de Caxias. A denominação de herói depende de lei aprovada pelo Congresso Nacional e só pode ser concedida após, no mínimo, 50 anos da morte do homenageado.


SI/RR


Jobim e autoridades do governo no Panteão da Pátria (cópia em alta resolução).

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.