Investigado pela ‘operação Hidra’ pede habeas corpus ao STF

O advogado de E.F., acusado de envolvimento na ‘operação Hidra’, entrou com Habeas Corpus (HC 89143) no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, para que ele permaneça em liberdade enquanto responde à ação penal em trâmite na Justiça Federal de Maringá (PR).
No pedido, o advogado defende que o decreto de prisão contra E. estaria fundamentado em sua efetiva participação em organização criminosa, pois de acordo com as investigações ele conheceria planilhas contendo nomes de mercadorias, vendedores e valores, referentes às marcas de cigarros.
O advogado ressalta que E. não tem ‘intensa e efetiva’ participação na organização criminosa, e nem a gerenciava, desconhecendo qualquer planilha de controle de mercadorias ou distribuidores. Argumenta, ainda, que E. é primário, com residência fixa, local de trabalho, bons antecedentes, portanto, sem motivos para que E. permanecer preso.
E.F. foi preso durante a operação da Polícia Federal, conhecida como Hidra, em maio de 2006. As investigações estimam que a rede da quadrilha, conhecida como “A Firma”, da qual Fabicheo supostamente faz parte, movimentava R$ 30 milhões por mês em mercadorias trazidas do Paraguai. Ao todo foram expedidos 85 mandatos de prisão temporária. Fabicheo é acusado de chefiar o grupo no Paraná. O HC foi distribuido ao ministro Gilmar Mendes.
LP/CG
Gilmar Mendes, relator do HC (cópia em alta resolução)