Impostos, cobrança de pulsos telefônicos extras e Direito Penal na pauta do STF

As sessões plenárias do STF devem julgar esta semana temas sobre impostos, cobrança de pulsos telefônicos extras, sabatina de desembargadores e Direito Penal.

06/10/2008 19:00 - Atualizado há 12 meses atrás

As pautas das sessões plenárias do Supremo Tribunal Federal (STF) prevêem para esta semana julgamentos sobre Direito Tributário, cobrança de pulsos telefônicos extras, sabatina de desembargadores e Direito Penal. As sessões plenárias estão marcadas para a quarta (8) e quinta-feiras (9), sempre a partir das 14 horas, com transmissão ao vivo pela TV e Rádio Justiça.

A possibilidade de dedução da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica deve ser analisada no começo da sessão de quarta-feira, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 582525, relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.

Já no RE 571572, os ministros vão definir a legalidade ou não da cobrança de pulsos extras por empresas de telefonia, num processo que vem da Bahia. Em ambos os casos, o Supremo reconheceu a repercussão geral dos temas em discussão.

Ainda para esta quarta, a pauta prevê o julgamento de uma medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4150) contra a lei paulista que determina a sabatina dos desembargadores do Tribunal de Justiça do estado e da Justiça Militar pela Assembléia Legislativa estadual, como condição para a nomeação. O relator é o ministro Marco Aurélio.

Processos penais

Já na quinta-feira, os ministros da mais alta Corte do país vão se debruçar sobre processos penais. O ministro Celso de Mello é o relator da Ação Penal (AP) 383, que investiga a suposta prática de formação de quadrilha, estelionato, gestão fraudulenta de instituição financeira e dispensa criminosa de licitação pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

O recebimento de denúncia por crime contra a administração financeira é tema do Inquérito (Inq) 1926, contra o deputado federal Celso Russomano (PP-SP). A ministra Ellen Gracie é a relatora.

E a decisão da mesma ministra, pelo desmembramento do Inq 2051 contra o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), está sendo questionada por meio de um agravo regimental, que será analisado pelo Plenário.

O inquérito policial que o ministro Cezar Peluso, relator do Inq 2424, mandou a Polícia Federal abrir para apurar suposto vazamento de informações sigilosas do processo que tramita no STF está em discussão no Habeas Corpus (HC) 91551. O processo tem como relator o ministro Marco Aurélio.

Fechando a pauta, outro recurso (agravo regimental), dessa vez contra decisão do relator, ministro Gilmar Mendes, que determinou a remessa dos autos da Petição (Pet) 3466 contra o ex-senador Valmir Amaral para a Justiça de 1ª instância, exatamente porque o investigado não tinha mais direito a foro por prerrogativa de função.

MB/EH

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