Gilmar Mendes participa de homenagem pelos 80 anos de Célio Borja
O ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, participa amanhã (15), no Rio de Janeiro, de um almoço em homenagem ao aniversário de 80 anos do ministro aposentado Célio Borja. O evento ocorre no Jockey Club Brasileiro, no centro do Rio.
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), participa amanhã (15), no Rio de Janeiro, de um almoço em homenagem ao aniversário de 80 anos do ministro aposentado Célio Borja. O evento ocorre no Jockey Club Brasileiro, no centro do Rio, e deve contar com a presença de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Advogado com doutorado e cursos de extensão em Sociologia e Psicologia, o carioca Célio de Oliveira Borja integrou a Suprema Corte de abril de 1986 a abril de 1992, indicado pelo presidente José Sarney para ocupar a vaga do ministro Cordeiro Guerra.
O ministro iniciou sua trajetória profissional como professor de Direito Constitucional. Por onze anos ministrou aulas em grandes academias, como a Faculdade Cândido Mendes, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Universidade Católica do Rio de Janeiro e o Instituto Rio Branco.
Em 1963, Célio Borja iniciou sua atuação parlamentar, eleito deputado estadual no antigo estado da Guanabara, pela extinta UDN. Em 1971, chegou à Câmara dos Deputados pela também extinta Arena. Quatro anos mais tarde assumia a Presidência daquela Casa, no biênio 1975-1976. Já na década de 80, o então deputado, que já presidira também a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, foi relator do projeto de lei do Estatuto do Índio.
Após sua passagem pelo STF, Célio Borja foi ministro da Justiça do governo Fernando Collor de Mello. Depois de deixar o serviço público, Borja voltou à atividade privada, fazendo parte do Conselho Superior da Associação Comercial do RJ e do Conselho Jurídico da Federação das Indústrias do estado de São Paulo – FIESP, entre outras entidades.
Durante toda sua vida profissional, Célio Borja desempenhou diversas missões internacionais junto a entidades como Unesco e ONU – entre outras -, em temas relacionados à cultura indígena, raça, paz e cooperação internacional.
Durante sua atuação como ministro do STF, Célio Borja foi também ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo presidente daquela Corte de maio de 1991 a abril de 1992.
MB/EH