Espaço Cultural abriga exposições e rende homenagens

21/01/2011 18:00 - Atualizado há 9 meses atrás

Por seu apreço pela cultura, o nome do ministro Menezes Direito batizou o Espaço Cultural do Supremo Tribunal Federal (STF), inaugurado há um ano. Uma exposição em homenagem ao ministro, que faleceu em 1º de setembro de 2009, abriu o espaço, localizado no túnel de acesso entre o Anexo I e o Edifício-Sede da Corte. Para contar a trajetória de Menezes Direito, foram expostos documentos, fotografias e objetos pessoais, além de troféus, medalhas e publicações. Os ministros Marco Aurélio e Celso de Mello também foram homenageados por 20 anos de defesa da Constituição na mais alta Corte do país.

Nas exposições que organiza, o Supremo Tribunal Federal resgata memórias, rende homenagens e aproxima o cidadão, não apenas dos seus ministros, mas da sua missão, que é zelar pelo cumprimento da Constituição Brasileira. Esta missão foi tema da exposição que marcou o Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil, em 2008. Dividida entre as sedes dos Três Poderes, a mostra levou ao público, além das sete Cartas Magnas, móveis, quadros e documentos que contextualizaram a época de cada Constituição.

Outra exposição revelou a linha sucessória dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Painéis, fotos, documentos históricos, vídeos e áudios apresentaram a sucessão das vagas desde a instalação da Corte, em 1891. Nesta mostra, o público teve acesso, por exemplo, ao original do primeiro termo de posse. E descobriu que o ministro Herculano de Freitas ocupou por menos tempo uma cadeira no Tribunal: três meses e 16 dias. Já o ministro Hermínio do Espírito Santo ficou mais tempo no STF: 29 anos, sendo 13 anos consecutivos na presidência do STF.

A evolução da mais alta Corte do país também foi tema da exposição “O Supremo e o Cidadão”, instalada em 2008 no Hall dos Bustos. Os quatro ambientes da mostra descortinaram a história do Tribunal, com imagens dos prédios que abrigaram a instância máxima da Justiça, como a Casa da Suplicação em 1808, documentos e julgamentos importantes, como o processo de habeas corpus de 1936 em favor de Olga Benário, e vídeos da Assembleia Nacional Constituinte, da qual participaram os ministros Moreira Alves, Nelson Jobim, Maurício Corrêa e Rafael Mayer.

O Espaço Cultural do Supremo também já contou os 50 anos de história da Corte em Brasília. Fotografias, plantas e maquetes do edifício projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer resgataram aqueles dias de abril de 1960, quando as instalações do STF foram definitivamente transferidas para a nova capital do país. A exposição foi realizada em 21 de abril de 2010, em meio às comemorações dos 50 anos da Suprema Corte em Brasília e da capital federal.

Os 50 anos de Brasília coincidem com os 50 anos de fotografia de Gervásio Baptista, que atua na Corte. A dedicação do fotógrafo ao registro da história comoveu os ministros do STF, que organizou uma mostra em homenagem a Gervásio. Na exposição, 45 obras de quem fez da fotografia sua arte. Entre elas, o registro do presidente Juscelino Kubitschek acenando com a cartola em frente ao Congresso Nacional no dia da inauguração de Brasília. Gervásio Baptista tem a credencial de imprensa número 001 do Palácio do Planalto.

LG/EH

 

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