Discurso do procurador-geral da República, Claudio Fonteles

14/06/2005 11:06 - Atualizado há 12 meses atrás

Discurso proferido na solenidade de instalação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de posse de seus integrantes, realizada no auditório da Primeira Turma do STF, em 14/06/05:


 


 


As instituições, as sim como as pessoas, não podem cristalizar-se, não podem petrificar-se. Alceu de Amoroso Lima, o Tristão de Ataíde, quando uma vez perguntado, num programa, e de chofre, sobre o que era a paz, pensou um pouquinho e disse: a paz é o equilíbrio no movimento. Por que digo isso?  Porque, como disse uma semana atrás, e como disse há dois anos diante do Senado da República, esta é uma experiência, a meu juízo, extremamente gratificante, extremamente positiva. Por quê? Porque instituições que estavam cristalizadas com a presença destes conselheiros, que vêm dos mais variados setores, vão nos permitir que façamos uma reflexão plural. E democracia é exatamente isso. A reflexão plural para conduzir ao bem comum.


 


Então, saúdo muito este momento. Não me alongo mais. Que estes eminentes conselheiras e conselheiros, o senhor corregedor-geral e o senhor presidente Nelson Jobim,  que é um homem que tem mostrado provas claras de condução equilibrada e que todos devemos seguir, neste momento, que é normal acontecer isso, foi um pouco mal-interpretado quando disse que crises fazem parte da democracia. E continuo dizendo que fazem parte da democracia. Crises fazem parte da democracia e do jogo democrático. Tenho certeza de que esta composição plural há de colaborar, e muito, para que possamos realizar, paulatinamente, os anseios de nossa população brasileira com a Justiça célere, ponderada e eficaz.


 


Paz e bem.

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