Discurso do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos

14/06/2005 11:09 - Atualizado há 12 meses atrás

Discurso proferido na solenidade de instalação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de posse de seus integrantes, realizada no auditório da Primeira Turma do STF, em 14/06/05:


 


 


Fui pego de surpresa, não contava de falar neste ensejo. Mas quero dizer que, se tivesse preparado um discurso, estaria igualmente emocionado pelo sentido simbólico desta instalação. Afinal de contas, foi uma luta de quase 20 anos. Afinal de contas, foi um trabalho lento, em que a sociedade brasileira foi se convencendo, pelos seus representantes na Câmara e no Senado, de que este era um órgão importante, que não era um instrumento e uma ferramenta contra o Poder Judiciário, mas, ao contrário disso, a favor do Poder Judiciário. E, hoje, corporificamos, nesta instalação solene, o que atingimos deste antigo ideal.


 


Temos aqui, um conselho múltiplo, um conselho em que as mais variadas posições dentro da sociedade brasileira, no que diz respeito ao Poder Judiciário, estão representadas. E seus dois grandes papéis: o papel de correição e o de planejamento estratégico e integração da Justiça brasileira, abandonando velhas rotinas, padrões de comportamento, suscitando novas questões e novos desafios. Esse papel eu tenho certeza de que está em mãos fortes, em mãos honradas e mãos preparadas.


 


Em nome do governo federal, cumprimento a todos e a cada um dos conselheiros. E quero terminar fazendo uma lembrança. A lembrança de um advogado que trabalhou muito por isto; de um deputado que trabalhou muito por isso; de um ministro do Supremo Tribunal Federal que trabalhou muito por isso, que é o nosso presidente, Nelson Jobim.


 


Muito obrigado.


 


 

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