Ensino jurídico é tema do programa Fórum
Em 1827, o Brasil ganhava seus primeiros cursos jurídicos. Foi o início do ensino e formação dos advogados do país, que antes precisavam estudar no exterior para exercer a profissão. Hoje, cresce cada vez mais o número de instituições de ensino que oferecem o curso de Direito. Mas quais são as consequências disso para a profissão? O programa Fórum desta semana recebe o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, para debater a formação dos profissionais brasileiros.

Para o ministro Velloso, a grande quantidade de cursos pode prejudicar a formação dos estudantes e as autoridades brasileiras precisam ter responsabilidade e compromisso. “Temos faculdades de Direito em números inusitados “desovando” bachareis mal preparados pelo Brasil afora. Bachareis que vão, simplesmente, ter um diploma para pendurar na parede”, afirma.

A importância da aplicação do exame da OAB também é tema do programa. A prova foi considerada constitucional pelo STF, mas ainda é bastante questionada. “A Ordem não está querendo reservar mercado. Na verdade, o exame existe considerando o interesse do cidadão, destinatário dos serviços que serão prestados pelos futuros advogados”, ressalta Ophir Cavalcante.

O programa vai ao ar neste sábado, às 12h30 e às 18h; na quarta-feira, às 11h; e na quinta-feira, às 12h.

Direito digital está em debate no Academia
Nesta semana, o programa Academia debate a dissertação “Inclusão digital como direito fundamental”. O estudo é de Victor Hugo Pereira Goncalves, mestre em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). O estudo mostra que a inclusão digital tem sido um tema muito difundido nos discursos políticos e econômicos por conta da penetração das tecnologias de informação e comunicação, que conectam o mundo todo em segundos.

“Com a internet, rede mais visível destas tecnologias, o ser humano tem acesso a dados, informações e conhecimentos como jamais ocorreu na historia. A inclusão digital tornou-se uma necessidade humana por suas possibilidades infinitas e benéficas de uso. Todos precisam estar conectados. Contudo, em decorrência dessas possibilidades, há uma profusão de discursos que se entrecruzam, e não necessariamente atendem à perspectiva da inclusão, visto que a maioria da população mundial está excluída digitalmente”, explica Victor Hugo.

Para debater essa dissertação, o programa recebe Edio Azevedo, advogado e especialista em Direito Digital, e Lygia Pupatto, secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações.

Para participar, envie currículo com o título do trabalho para o e-mail academia@stf.jus.br. O programa vai ao ar neste domingo, às 21h, e será reapresentado na segunda-feira, às 10h; na terça-feira, às 12h30; na quarta-feira, às 19h30; na quinta-feira, às 10h; e na sexta-feira, às 9h.

Meio Ambiente por Inteiro fala sobre o mercado de pesca no Brasil
Apesar da extensa costa marítima, a pesca extrativa no Brasil vem perdendo espaço. Nosso país não tem peixes maiores em boas quantidades e já atingiu o limite de captura de espécies selvagens por causa da pesca predatória. Desde a década 1990, o consumo de pescados esbarrava em vários obstáculos como preços elevados, falta de hábito de consumo e baixa produção nacional.

Mas a situação começou a mudar nos últimos anos. Atualmente, o Brasil é dono de um dos maiores potenciais de produção de pescados em cativeiro do mundo e foram as importações de peixes a preços mais acessíveis que ajudaram a turbinar esse mercado. Para falar sobre o mercado de pesca no Brasil, o programa Meio Ambiente por Inteiro recebe o diretor de Planejamento e Ordenamento da Pesca Industrial do Ministério da Pesca e Aquicultura, Mutsuo Asano Filho, e a analista ambiental do IBAMA, Cláudia Zagaglia.

O programa Meio Ambiente por Inteiro, inédito, vai ao ar neste sábado, às 19h. Horários alternativos: domingo, 8h; segunda-feira, 18h; terça-feira, 10h; quarta-feira, 12h30; e quinta-feira, 11h30.

Repórter Justiça dá dicas para sair do sufoco financeiro
O programa Repórter Justiça desta semana mostra a importância de controlar as despesas para manter a saúde financeira. Para falar sobre o tema, o programa convidou o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin.

“Não comprometer mais de 20% da renda e se tiver dívida, priorizar a dívida. Não endividar-se novamente. Lembrar-se desse custo alto do início do ano que é IPVA, IPTU, matrícula do colégio, material escolar, contratação de van escolar e ter um consumo extremamente consciente”, destaca Tardin sobre as principais medidas a serem tomadas para equilibrar o orçamento.

O programa mostra ainda que milhares de pessoas têm dificuldades para colocar a vida financeira em ordem e que administrar as contas do próprio negócio também não é tarefa fácil. Uma pesquisa da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio/DF) mostra que o número de endividados subiu de 84,2%, em outubro, para 85,9% em novembro. A maior parte dos pesquisados tem compromissos com cartões de crédito. Dos quase 700 mil endividados registrados no DF,  mais de 70 mil estão com contas em atraso e quase seis mil disseram que não terão condições de pagar os débitos.

O programa traz ainda a história da brasiliense Ana Carolina, que não sabia mais o que fazer para conter o rombo no orçamento. Ela recebeu a visita de um economista para avaliar o que havia de errado. Acompanhe as dicas no programa que vai ao ar neste sábado, às 21h, e será reapresentado no domingo, às 11h; na segunda-feira, às 12h; na quarta-feira, às 19h; e na quinta-feira, às 22h30.

Fonte: TV Justiça