Chegam ao STF pareceres em Inquéritos contra senador de Santa Catarina
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A Procuradoria Geral da República opinou pelo arquivamento de dois Inquéritos (Inq 1921 e 1922) contra o atual senador Leonel Pavan (PSDB-SC) quando exercia o cargo de prefeito do Balneário de Camburiú (SC).
No primeiro Inquérito (Inq 1921), Pavan foi denunciado pela criação da “Taxa Divisível para os Serviços de Iluminação Pública”, o que afrontaria o Código Penal por excesso de exação (crime de falsidade por exigir imposto indevido ou, quando devido, emprega meio vexatório para a cobrança).
Pavan e os vereadores do balneário foram acusados de impor um tributo indevido, já que a “Taxa de Iluminação Pública” (TIP), instituída no primeiro mandato do prefeito foi declarada inconstitucional.
Segundo o parecer da PGR, a Fazenda Pública de Camburiú suspendeu liminarmente a cobrança do imposto, antes da prefeitura iniciá-la. E questiona: “Como acusar alguém de exigir tributo que sabia indevido, quando se tem conhecimento de que o tributo nunca teve os procedimentos de cobrança iniciados?”
No outro Inquérito (Inq 1922), Leonel Pavan foi denunciado por permitir a instalação da empresa Tubo Line Indústria e Comércio Ltda em área supostamente não autorizada pela legislação municipal.
No entanto, segundo parecer da PGR, a Lei Municipal (nº1677/97) que criou a Zona Urbana dos Eixos Comerciais, incluindo a rua São Paulo, onde se localiza a empresa, permitiu nela a instalação de atividades comerciais, “donde se conclui que a fixação do estabelecimento questionado deu-se em área autorizada”.
STF recebe pareceres da PGR (cópia em alta resolução)
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