Campanha #DemocraciaInabalada do STF é premiada em Portugal
Decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, retirou o prêmio e o entregou à ministra Rosa Weber.
No início da sessão plenária desta quarta-feira (3), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, registrou que a campanha #DemocraciaInabalada, promovida pela Corte a partir dos ataques de 8/1, recebeu a categoria prata do “Prêmios Lusofonos da Criatividade”.
A honraria, que está na 10ª edição (2022/2023), foi trazida ao Brasil pelo decano da Corte, ministro Gilmar Mendes. Com sede em Portugal, este é um festival internacional de criatividade, dedicado exclusivamente a premiar, homenagear e debater os mercados publicitários e de comunicação dos países de língua oficial portuguesa.
A campanha
A campanha #DemocraciaInabalada integra as ações do Tribunal que buscam ressaltar a solidez das instituições brasileiras e o fortalecimento do STF diante dos atos criminosos de que foi vítima. A campanha retratou toda a trajetória, desde o resultado dos ataques, passando pelo processo de reconstrução do edifício-sede, até a entrega do Plenário da Corte totalmente restaurado.
A campanha foi produzida pela TV Justiça, com apoio da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que atuou na distribuição do conteúdo.
80 anos da CLT
Os 80 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), completados no dia 1º de maio, também foram lembrados pela presidente do Supremo. A ministra Rosa Weber ressaltou que a CLT, sua companheira diária de trabalho ao longo de 35 anos, há de ser reverenciada enquanto “monumento legislativo ímpar” que nestes 80 anos de vida demonstrou uma enorme resiliência e tem, na verdade, prestado um tratamento excelente no exame dos conflitos entre capital e trabalho. Hoje à noite, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realiza sessão extraordinária em comemoração à data.
Bicentenário
Ainda no início da sessão, a ministra Rosa Weber também registrou que no dia 3 de maio é comemorado bicentenário de instalação da 1ª Assembleia Constituinte – 1823. Segundo a presidente do Supremo, essas celebrações se revelam extremamente significativas na medida em que, olhando o passado, é possível compreender o presente e melhor nos preparar para o futuro. “O povo que não tem memória não tem história”, ressaltou. Para ela, “é preciso que cultuemos a memória das nossas instituições democráticas, que cultivemos a democracia para vê-la cada dia mais forte, cada dia mais inabalada”.
EC/VP