Brasil.Jus mostra como as ações da Justiça de primeira instância mudam a vida de comunidades pelo país afora
13/03/2010 10:00
- Atualizado há
9 meses atrás
Esta semana o "Brasil.Jus" vai até Goiás. Nossa primeira parada é em Corumbá, a segunda cidade mais antiga do Estado e que ainda mantém a arquitetura colonial intacta. O município tem ainda cachoeiras deslumbrantes. A chamada Salto Corumbá é a mais famosa, com quedas d´água de 60 metros de altura.
Você vai conhecer um museu que abriga a história de Bernardo Élis, o primeiro escritor goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.
Mas nem tudo em Corumbá é motivo de orgulho. A cidade é marcada por um baixo índice de escolaridade. 70% dos trabalhadores rurais, por exemplo, têm ensino fundamental incompleto.Vamos conhecer o juiz Levine Raja Gabaglia que resolveu trabalhar para modificar o futuro daqueles que vivem em situação de risco. Ele acredita que cuidar do futuro de crianças e adolescentes é dar esperança para as próximas gerações.
Com insistência e parceria, a Justiça de primeira instância conseguiu mobilizar empresas para cuidar do parquinho público e ajudar o Lar Betel, um abrigo de crianças abandonadas. Você vai acompanhar a inauguração da escola pública da região que foi totalmente reformada: banheiros novos, paredes pintadas, ventiladores de teto nas salas, telhado e pisos novinhos. Alunos e professores ficaram encantados.
De Corumbá nossa equipe segue para Anápolis, a principal cidade industrial do Centro-Oeste brasileiro. Nela funciona um Porto Seco, que movimenta bilhões de dólares em exportação de veículos, grãos e amianto. A Base Aérea de Anápolis também é uma é uma atração, onde você vai conhecer os mirrages, caças-supersônicos da Força Aérea Brasileira, que cruzam o céu da cidade em dias de treinamento. Ao lado da industrialização e da tecnologia, a cidade convive com a tradição das fiandeiras: mulheres que fiam o algodão, ou seja, transformam o produto em fio e assim fazem tapetes e colchas nas máquinas manuais de tecelagem.
Em Anápolis conhecemos uma inusitada forma de fazer audiências para decidir as medidas sócio-educativas a serem aplicadas a menores infratores. O juiz Carlos Limongi recorre à dramatização para sensibilizar os adolescentes. Os funcionários do Judiciário local tornam-se atores e, com frases de efeito, o infrator entende qual o melhor caminho a seguir.
Outra iniciativa da Justiça de Primeira Instância de Anápolis foi montar o projeto Cruzada da Cidadania, para resgatar pessoas que usam drogas ou estejam envolvidas com a criminalidade. Numa Agência de Reeducação Comunitária, famílias pedem e conseguem auxílio para o tratamento de dependentes químicos. 300 pessoas voluntárias fazem parte da Cruzada da Cidadania. Gente que faz mutirões e busca soluções para desabrigados. "É um trabalho árduo, mas é um trabalho que dá prazer porque a gente colhe resultados, a gente vê que consegue trabalhar e mudar a vida de seres humanos", diz o juiz Carlos Limongi.
"Brasil.Jus": A Justiça sob diferentes olhares.
Inédito: sábado – 21h30
Horários Alternativos: domingo – 00h00 / segunda-feira – 20h30 / sexta-feira 22h30
Fonte: TV Justiça