Aula do cirurgião plástico Ivo Pitanguy abre Programa de Qualidade de Vida no Trabalho do STF

30/03/2009 19:52 - Atualizado há 9 meses atrás

Uma aula magna do cirurgião plástico Ivo Pitanguy marcou o lançamento, nesta segunda-feira (30), do "Programa Qualidade de Vida no Trabalho", no STF. Na abertura do evento, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, disse que o programa está inserido na tradição da Corte de zelar pelo bem-estar de seus servidores. Enquadra-se, também, nas metas traçadas quando do início de sua gestão, no final de abril do ano passado, de cuidar não só do aspecto fim do Tribunal, mas também de colocar ao alcance dos seus servidores todos os meios possíveis para alcançar as metas de trabalho.

O ministro observou que o programa é uma extensão de ações que já vêm sendo desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida no trabalho na Corte, como a ginástica laboral e a agenda ambiental. O objetivo é conscientizar os servidores sobre o uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos. Agora serão incorporados projetos voltados à preparação para a aposentadoria dos servidores que estão próximos de deixar o serviço, assim como à orientação sobre escolha saudável de alimentos. Também foi falado sobre o “comitê de ergonomia”. Trata-se de um grupo multidisciplinar que terá a incumbência de analisar as ferramentas, a organização, os processos de produção e os processos de treinamento e aprendizagem, com formulação de propostas de melhoria do ambiente de trabalho.

Pitanguy

Em sua aula magna, sobre o tema “Imagem Corporal e Qualidade de Vida”, o professor Ivo Pitanguy – titular de Cirurgia Plástica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro – disse que boa saúde é qualidade de vida. Ele mostrou alguns aspectos de sua especialidade, ressaltando que a função principal da cirurgia plástica reside em fazer as pessoas ficarem de bem com seu corpo e com sua imagem, tornando-as mais felizes. Por isso, observou, trata-se, na verdade, de uma cumplicidade do cirurgião com o paciente, visando à integração da parte física com a psíquica.

Ele advertiu que as pessoas não devem depositar expectativas além do que é possível ao cirurgião plástico.  “O cirurgião plástico não tem poção mágica. O paciente que procura algo além do possível não encontrará a felicidade”, observou.

Ele disse, também, que uma valorização narcisista do corpo é uma deformação mental, pois é preciso que o ser humano aceite suas limitações. Do mesmo modo, segundo ele, a excessiva importância à deformidade esconde, na verdade, um problema anímico”. 

 

FK/EH//AM

 

 

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