Na próxima quinta-feira (18/9), quando a Suprema Corte comemora 175 anos, ministros e servidores retomam a tradição de homenagear o órgão de Cúpula do Judiciário. Trata-se de um evento que encontra eco em outras homenagens, como a cerimônia que comemorou os 150 de criação da instituição.

A comemoração dos 150 anos da Suprema Corte, sob a presidência do ministro Thompson Flores, foi marcada pela reedição de uma monografia, atualizada, da obra de Laureni Lago sobre o Supremo Tribunal.

Em seu pronunciamento, Thompson Flores lembrou a importância do ciclo de conferências realizadas à época pela Universidade de Brasília e que divulgou a cultura jurídica no país. E destacou o trabalho do governo do Distrito Federal, através de sua Secretaria de Educação, que promoveu palestras para mais de 40 mil escolares.

O ministro relacionou as origens do Tribunal Supremo fazendo um discurso sobre as providências da Família Real para melhor distribuição de Justiça na Colônia, instituindo o Conselho Supremo Militar, os Tribunais da Mesa do Desembargo do Paço e da Consciência. Ressaltou também o empenho de outros órgãos públicos, do Legislativo e do Executivo, dos outros tribunais e das associações de classes.

“Reverenciando o passado, relembrando as intempéries enfrentadas e superadas com destemor, não é possível esquecer o presente, em que a Suprema Corte do Brasil, imbuída de seus altos desígnios, cumpre sua missão”, afirmou Thompson.

Participaram da solenidade, o presidente da República, Ernesto Geisel, o vice Adalberto Pereira, o presidente do Congresso Nacional, Marco Antonio Maciel, o presidente da Câmara dos Deputados, Armando Falcão, o ministro da Justiça Fernando Belfort Bethlem, o presidente do Tribunal de Contas da União, Guido Mondim, entre outras autoridades do país na época.

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