Ampliação das instalações do Museu do STF completa um ano

O espaço se destina à preservação e à divulgação da memória institucional do STF.

02/12/2022 14:32 - Atualizado há 8 meses atrás

Há um ano, o Museu do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou um novo e amplo espaço destinado a preservar e divulgar a memória institucional da Corte. O acervo, que, antes, estava distribuído por diversos pontos do Tribunal, passou a se concentrar em uma área de quase mil metros quadrados, no subsolo do edifício-sede. A inauguração ocorreu em 2021, mesmo ano em que o STF completou 130 anos.

Acervo permanente

O acervo exposto é bem diversificado. Ele é composto de uma parte documental, com processos importantes como habeas corpus impetrados por Ruy Barbosa, a primeira Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 1) e atas históricas, como a de instalação do Supremo, em 1891.

A exposição também dispõe de acervo fotográfico, com registros originais desde 1895, as diferentes composições da Corte, comendas, medalhas, moedas e objetos como utensílios pessoais dos ministros, mobiliário, presentes protocolares e obras de arte.

Exposições temporárias

Além do acervo permanente, o espaçotambém recebe exposições temporárias. Nesse período de um ano, o Museu recebeu seis: “Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”, “Museu Histórico da OAB – Lyda Monteiro”, “ História da Magistratura”, “Liberdade & Imprensa”, “34 anos da Constituição Federal – Garantia da Democracia Brasileira” e “Dia Nacional da Consciência Negra”, atualmente aberta. Novas exposições serão retomadas a partir de fevereiro de 2023.

Projeto

O projeto da obra foi é do arquiteto modernista Paulo Mendes da Rocha, falecido em maio de 2021, aos 92 anos. Reconhecido internacionalmente como um dos cinco mestres da arquitetura especializados na área de museus, ele ganhou, em 2006, o prêmio Pritzker, considerado o “prêmio nobel da arquitetura”.

Parcerias

As novas instalações não afetaram a estrutura nem a forma do prédio histórico. O local foi redimensionado e renovado, aprimorando as condições de espaço, cor e luz e adaptando áreas já existentes.

A obra contou com o patrocínio do Banco de Brasília (BRB), além de parcerias firmadas com a Associação de Magistrados do Brasil (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que, anualmente, têm espaço para realizar exposições relacionadas à história do Judiciário.

Visita virtual

Também é possível conhecer, de modo virtual, o acervo do museu, totalmente digitalizado. O “tour virtual” permite acessar, também, programas da TV Justiça relacionados ao tema pesquisado, além de visita os demais edifícios que abrigaram a Suprema Corte brasileira desde a primeira sede, na Rua do Lavradio, no Rio de Janeiro (RJ), até o atual endereço na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Clique aqui para a visita virtual.

EC//CF

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