O advogado Celso Tavares Pauferro impetrou, no Supremo Tribunal (STF), Habeas Corpus (HC) 89076 com pedido liminar para obter relaxamento da prisão preventiva decretada contra ele. Pauferro está preso desde julho de 2005 em regime especial na Polinter no município do Rio de Janeiro. O advogado é acusado de extorsão e foi preso após denúncia de uma de suas vítimas, quando tentava praticar o crime.  

O advogado questiona decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que indeferiu o pedido de liminar. A alegação é de excesso de prazo da prisão preventiva, sendo que a instrução criminal não chegou ao fim. Pauferro se defende, ainda, com a argumentação de que é réu primário e possui residência fixa, além de ser pai de uma menina de 12 anos de idade. A filha estaria morando com os avós, que já necessitam de cuidados especiais por problemas de saúde.

No HC, afirma que houve inépcia na denúncia, e que antes de sua  prisão estaria sofrendo ameaça de morte por um grupo de extermínio formado por policiais. Segundo o advogado, uma das testemunhas ouvidas na ação afirmou ter ido a delegacia de polícia acompanhada por um policial civil, amigo de uma pessoa conhecida como “Dinho”, apontado como integrante do grupo de extermínio. O habeas corpus será examinado pelo ministro Sepúlveda Pertence.

RS/CG

Pertence é o relator (cópia em alta resolução)