A defesa do fazendeiro e pecuarista V.B.M, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, impetrou Habeas Corpus (HC) 86552, no Supremo, pedindo liminar para a expedição de alvará de soltura e revogação da prisão preventiva decretada por juiz da Vara Criminal de Pracajá, no Pará, em 14 de fevereiro deste ano.

Alega no HC falta de fundamentação para a prisão preventiva, que o pecuarista está sofrendo constrangimento ilegal e tendo ferido seu direito de ir e vir previsto na Constituição Federal. Sustenta ainda que a prisão foi motivada pela repercussão do crime na imprensa.  O pedido foi feito ao Superior Tribunal de Justiça que negou o pedido de liberdade ao pecuarista. Agora, no Supremo Tribunal Federal, o caso será analisado pelo ministro Cezar Peluso.

A missionária norte-americana, conhecida por Irmã Dorothy, foi assassinada no dia 12 de fevereiro deste ano.

AR/EC 

Relator do habeas, ministro Cezar Peluso (cópia em alta resolução)