Supremo firma parceria para construção de usinas solares na sede do tribunal
Iniciativa economizará cerca de R$ 275 mil por ano.
O Supremo Tribunal Federal assinou nesta quarta-feira (26) um acordo de cooperação técnica com a Neoenergia para a construção de duas usinas fotovoltaicas em edifícios da Corte até o fim do ano, sem previsão de gastos pelo STF. O termo, assinado pelos presidentes do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, e da concessionária de serviço público, Eduardo Capelastegui, tem o objetivo de promover ações de eficiência energética no STF por meio de diagnósticos, melhoria das instalações e geração de energia limpa e renovável.
A construção das usinas de luz solar também integra as ações de sustentabilidade socioambiental do Programa STF +Sustentável. Com um investimento estimado em R$ 1 milhão, feito por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Neoenergia, o acordo prevê a construção das usinas solares na cobertura dos edifícios anexos do STF. Ao todo, o projeto representa uma economia de cerca de R$ 275 mil por ano ao STF, somente com gastos com energia elétrica.
Serão instalados cerca de 380 módulos solares fotovoltaicos. Somadas, as duas unidades poderão produzir mais de 250 quilowatts de potência de pico (kWp). A estimativa de geração anual é de 370 megawatt-hora (MWh).
O acordo com a Neoenergia também está alinhado ao compromisso do STF com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente com o ODS 7, que assegura o acesso à energia limpa, sustentável e moderna.
Na assinatura, o presidente do STF disse que a proteção ambiental é um dos eixos de sua gestão. “Estamos procurando tomar todas as medidas ao nosso alcance para minimizar o impacto ambiental da atuação do Supremo e do Poder Judiciário, de uma maneira geral”, afirmou. “Portanto, esse acordo está associado às nossas preocupações ambientais e de enfrentamento à mudança climática e ao aquecimento global, procurando fazer com que o Supremo fique dentro dos padrões mais elevados de proteção ambiental”.
Já o presidente da Neoenergia disse que o acordo é mais um passo no caminho da sustentabilidade. “Ele reafirma a tradição energética do Brasil e representa nosso compromisso com a descarbonização no país.”
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