A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal negou o pedido de liminar em Habeas Corpus (HC 85494) feito pela defesa do ex-policial civil Plácido Gomes Esperança Filho. Ele foi condenado a 27 anos de prisão pela participação na morte do marítimo e ex-traficante Carlos Antônio Ruff, em 1998.

Em troca de proteção policial, Ruff se dispôs a colaborar com as investigações, mas foi morto duas semanas após denunciar um grupo de 33 policiais envolvidos em esquema de extorsão de traficantes de drogas no Rio de Janeiro.

A defesa do ex-policial recorreu da condenação e no Supremo Tribunal Federal pediu a concessão de alvará de soltura, a partir da liberdade concedida por outras instâncias a outros co-réus no processo. Ao analisar o caso, o relator do habeas, ministro Marco Aurélio, entendeu que o pedido de prisão estava devidamente fundamentado e observou que a condenação do ex-policial inviabiliza o relaxamento da prisão preventiva. A decisão da Turma foi unânime.

AR/BB

Marco Aurélio, ministro-relator
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