Advogado contesta no Supremo decisão da CPMI do Banestado

28/07/2004 17:48 - Atualizado há 12 meses atrás

Juscelio Nunes Vidal, advogado de uma empresa investigada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Banestado, impetrou Mandado de Segurança (MS 25005), no Supremo Tribunal Federal, contestando a aprovação de certos requerimentos pela CPMI. O advogado alega que o grupo parlamentar tomou decisões sem a existência de quórum, e pede a suspensão de eficácia de determinações da Comissão.


De acordo com o advogado, a 73ª reunião da CPMI não observou o princípio da colegialidade e aprovou diversas questões com a presença de 16 integrantes, quando o quórum exigido seria de 18. Entre as decisões, a Comissão pediu a quebra de sigilo telefônico da empresa investigada. Ao afirmar que manteve contatos telefônicos com a referida empresa, Juscélio alega que  tornar público o conteúdo deles fere a relação advogado-cliente.


Juscelio Vidal também contesta a aprovação de um requerimento em que é reconvocado a prestar depoimento à CPMI. Ele argumenta que todas as decisões validadas na 73ª reunião seriam nulas. Assim, pede ao Supremo a concessão de liminar para suspender os efeitos de todos os requerimentos aprovados nessa reunião ou, alternativamente, apenas dos dois em que está envolvido. Ao final, pede que seja declarada a nulidade desses requerimentos.


EH/BB


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02/07/2004 – 19:20 – Advogado investigado pela CPMI do Banestado pede suspensão de quebra de sigilo

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