Maurício Corrêa é entrevistado no programa Fórum, da TV Justiça
A TV Justiça e a Rádio Justiça exibem hoje (7/5), às 22h, edição especial do programa Fórum, com a última entrevista concedida pelo ministro Maurício Corrêa como presidente do Supremo Tribunal Federal. O programa, apresentado pelo jornalista Carlos Eduardo Cunha, também conta com a participação do âncora Walter Lima, da Radio Justiça. A reprise pode ser acompanhada no próximo sábado (8/5), às 23h, e no domingo (9/5), às 9h e às 23h30, por meio das duas emissoras.
Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, Corrêa chegou em Brasília em setembro de 1961 e, desde então, acumulou experiência nos cargos que ocupou nos três Poderes da República. Em 1962, casou-se com Alda Gontijo Corrêa, união que gerou três filhas e, hoje, oito netos.
Em relação à reforma do Judiciário, o ministro declara no programa que “a prestação jurisdicional rápida ao cidadão não será resolvida com a reforma”. Ao lembrar que toda a sociedade deve ter igual acesso à Justiça, o ministro ressalta a valorização da Defensoria Pública, instrumento previsto na Constituição Federal que, segundo ele, deve servir para a não diferenciação no atendimento ao pobre e ao rico.
“O Judiciário tem os seus problemas assim como os outros Poderes. Onde há o homem há erro”, pondera o presidente Maurício Corrêa em outro momento da entrevista. Ele revela que o emblema da morosidade da Justiça pode ser resolvido, em parte, por meio da reformulação do sistema penal.
Na entrevista, o ministro destaca, ainda, a importância de publicações recentes do Supremo para o mundo jurídico, a exemplo da Revista Trimestral de Jurisprudência, disponível em todo o País. Cita, ainda, o lançamento dos livros “Ações Diretas de Inconstitucionalidade – Jurisprudência”, e “Crime de Racismo e Anti-semitismo”, este como um dos julgamentos mais importantes realizados pela Corte. “É um patrimônio do Supremo para a comunidade”, disse o ministro.
Em sua despedida do STF, Maurício Corrêa faz um balanço de sua gestão e ressalta que deixa para o sucessor na presidência apenas os processos cuja fase de instrução ainda não foi finalizada. “Saio com a consciência do dever cumprido”, conclui o ministro. Quanto à aposentadoria, ele anuncia que não irá significar ociosidade. “Parar jamais”, diz ele, referindo-se à sua trajetória de lutas.
Ministro Corrêa no programa Fórum, esta noite (cópia em alta resolução)
Maurício Corrêa: “Parar jamais” (cópia em alta resolução)
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