Durante audiência concedida a 25 presidentes dos Tribunais de Justiça de todo o país, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Maurício Corrêa, recebeu homenagem em razão dos trabalhados prestados à Justiça brasileira. O presidente do STF se aposenta compulsoriamente no próximo dia 9 de maio, data em que completa 70 anos. A reunião ocorreu no gabinete da presidência do STF.

“O objetivo da visita é fazer uma homenagem singular ao ministro Maurício Corrêa que, em sua gestão, não desamparou os tribunais estaduais. Por isso, viemos apresentar a nossa estima e gratidão”, afirmou o presidente do Colégio Permanente de Presidentes de TJs, desembargador José Fernandes Filho, ressaltando que o presidente do STF valorizou a justiça estadual.

O desembargador também destacou a “coragem cívica” do ministro Maurício Corrêa no “embate entre o Judiciário e as forças que não apoiaram a Justiça”. José Fernandes lembra, também, que a auto-estima dos desembargadores dos TJs foi resgatada.  

“Quero mostrar o meu apreço aos desembargadores por este gesto. Saio com o sentimento de dever cumprindo e não me arrependo do que fiz”, disse o presidente da Suprema Corte destacando estar gratificado com a presença dos colegas. Durante o encontro, o ministro propôs a produção de um programa do Colégio para a TV Justiça. “Seria um privilégio deixar mais um serviço para que a Justiça se torne transparente. A justiça estadual deve ter voz”, declarou.

Ao lembrar da reforma da Previdência, o ministro Maurício Corrêa afirmou: “Nós devemos a nossa vitória ao Congresso Nacional. Não estávamos defendendo a uma categoria ou a intenções pessoais, e sim servidores públicos em geral”.

“A obstinação em defender a Justiça se encontrava desamparada”, disse o ministro ao reafirmar a importância da unificação do Poder Judiciário que, segundo ele, “existe e, como tal, fala independentemente”.  Em relação à sua aposentadoria, o ministro Maurício Corrêa afirmou que “o ócio é inimigo da vida. Creio que o homem nunca deve se aposentar enquanto tem força para guerrear, portanto não vou parar”.

Presidente do STF com presidentes de TJ (cópia em alta resolução)

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