Confira a programação da TV Justiça para o fim de semana
TV Jusitça exibe o filme Nem Sansão, Nem Dalila
A Sessão Cinemateca apresenta esta semana o filme Nem Sansão, Nem Dalila – uma paródia do épico de Cecil B. de Mille, de 1949. Dirigido por Calos Manga em 1953, e exibido no ano seguinte, o filme se revelou premonitório. Com uma temática pesada baseada em morte e traição, Carlos Manga transforma o riso em arma, e abusa da metáfora em sua comédia para criticar o governo populista de Getúlio Vargas. Em termos históricos, pouco tempo depois do lançamento do filme, a cena política era a mesma do longa-metragem. Getúlio Vargas tirou a própria vida ao se sentir sem saída.
Mas não há tragédia que resista a Oscarito. Na pele do barbeiro Horácio, depois de entrar acidentalmente em uma máquina do tempo, ele é transportado para o reino de Gaza. Lá, conhece Sansão com quem troca um isqueiro pela famosa peruca. A cena feita por Vittor Mature, no filme original, se repete: ao colocar a peruca na cabeça, Horácio ganha uma força descomunal e se transforma então em um ditador bonachão.
Oscarito brilha nos discursos ao imitar a impostação e a prosódia de Getúlio Vargas. O elenco conta ainda com Fada Santoro, Cyll Farney e Eliana Macedo. O filme será transmitido nesta sexta-feira, às 21h. Horário alternativo: domingo, 18h30.
Meio Ambiente por Inteiro fala sobre saneamento básico
O saneamento básico está em destaque no programa Meio Ambeinte por Inteiro desta semana. Entendido como o conjunto de procedimentos adotados em uma determinada região para proporcionar uma situação higiênica e saudável aos habitantes, o saneamento básico é indispensável para o bem-estar coletivo. O tema é discutido pelo especialista em infra-estrutura de saneamento básico do Ministério das Cidades, Yuri Della Giustina, e a representante auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNPFA), Thaís Santos.
No programa, os especialistas também falam sobre a Lei 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais e a política federal de saneamento básico. De acordo com a norma, os serviços públicos devem ser prestados com base nos princípios da universalização do acesso e da integralidade. No estúdio, os convidados destacam, ainda, que a população precisa ter acesso ao serviço de acordo com as suas necessidades, e que essa prestação deve estar de acordo com a segurança da vida e do patrimônio público e privado, em todas as áreas urbanas.
O Meio Ambiente por Inteiro, inédito, vai ao ar neste sábado, às 19h. Horários alternativos: domingo, 8h; terça-feira, 18h; quarta-feira, 10h.
Repórter Justiça discute judicialização da saúde
A Constituição Federal de 1988 determina que o acesso à saúde é um direito fundamental e o Estado tem a obrigação de assegurá-lo a todos os brasileiros. Mas apesar de ser uma referência mundial, nem sempre o Sistema Único de Saúde (SUS) consegue atender tantas demandas. Muitas vezes novos medicamentos e terapias não estão incluídas na lista do SUS. O que fazer quando a saúde de alguém depende dessas novidades? Muitas pessoas procuram o Poder Judiciário para garantir esse acesso o que deu origem a um processo chamado judicialização da saúde.
No Repórter Justiça desta semana especialistas da área e da justiça mostram como esse processo começou e o importante papel das decisões de tribunais. “É preciso que nós encaremos o desafio de produzir uma solução sempre que nós tivermos cidadãos que não satisfeitas suas necessidades de saúdes mínimas. Imagina-se o Poder Judiciário como a instituição que vai dar a resposta a essa realidade”, defende a procuradora do Estado de Minas Gerais Raquel Melo.
Você vai saber como um novo remédio pode ser incluído na listagem do SUS. Quais são as exigências para que isso aconteça. O investimento feito pelo Ministério da Saúde para ampliar a compra de medicamentos. Nossa equipe mostra também como profissionais da saúde e da justiça trabalham juntos para atender as demandas da população: médicos ajudam a analisar questões clínicas e orientam com relação a doença e dosagem de medicamentos.
O Repórter Justiça vai ao ar neste sábado, às 21h30, e pode ser visto durante a semana nos horários alternativos: domingo, às 11h; segunda, às 12h30; quinta, às 18h; sexta, às 10h30 e no youtube (www.youtube.com./reporterjustica). Mande sua sugestão para a nossa equipe pelo email: reporterjustica@stf.jus.br.
Academia debate as mutações da Constituição
O programa Academia apresenta um debate sobre a Constituição Federal com base no estudo “Decisões intermediárias da Justiça Constitucional como mutação da Constituição” de Cibele Fernandes Dias Knoerr. Cibele é mestre e doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Para Cibele, não se pode separar a realidade das normas constitucionais: “elas são dotadas de força normativa e conformam a realidade social. Por outro lado são influenciadas por essa mesma realidade, na medida em que sua aplicação é mediada e orientada por valores cambiantes, cuja identificação não pode ser positivada. As normas constitucionais determinam um dever, mas a compreensão dele é informada por valores cujo conteúdo não está expresso no texto constitucional”.
O debate sobre a dissertação conta com a participação de Cesar Augusto Guimarães Pereira – mestre e doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP); e Paulo Nalim – advogado, mestre e doutor em Direito das Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). O programa Academia vai ao ar domingo, às 21h. Horários alternativos: terça-feira, 11h; sexta-feira, 09h.
Fonte: TV Justiça